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terça-feira, 18 de junho de 2013

Dia Nacional de Luta dos Catadores de Materiais Recicláveis

Catadores fizeram mobilizações em diversas regiões do Brasil
Foi no dia 07 de junho de 2001 que 3 mil pessoas tomaram as ruas a Esplanada dos Ministérios em Brasília reivindicando os direitos dos catadores de materiais recicláveis.
Foi na rua, fazendo barulho, que o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) surgiu cravando com luta a semente de um novo mundo mais justo e sustentável. Por isso, o dia 07 de Junho é DIA NACIONAL DE LUTA DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS, é dia de mobilização nacional.
Desde o Congresso, o movimento começa a impulsionar a luta dos catadores em todo o Brasil lançando a Carta de Brasília, documento que expressa as necessidades do povo que sobrevive da coleta de materiais recicláveis.
No ano de 2003 acontece o I Congresso Latino-americano de Catadores em Caxias do Sul – RS, que reuniu catadores de diversos países da América - Latina. O Congresso divulga então a Carta de Caxias que difunde a situação dos catadores da América - Latina unificando a luta entre os países. Nesse momento o MNCR começa a mostrar sua força nacionalmente. Muitas lutas foram travadas em todo o Brasil e muitas conquistas alcançadas. Em 2005 ocorreu o II Congresso Latino – Americano de Catadores, com cerca quatro anos de luta, os catadores do Brasil têm sua problemática discutida em diversos espaços e sua voz ampliada no Movimento Nacional dos Catadores. Isso se deu não pelo acaso, mas pelo esforço dos lutadores do MNCR.
Nossa categoria é historicamente excluída da sociedade e muitos catadores ainda sobrevivem de forma precária em lixões e nas ruas. Desde o surgimento do MNCR ampliou-se a luta dos catadores por dignidade, considerando que o trabalho de coleta de materiais recicláveis significa garantir alimentação, moradia e condições mínimas de sobrevivência para uma parcela significativa da população brasileira, que vive a margem da sociedade de consumo. Um povo que apesar das dificuldades, que são imensas, resistem e lutam dia a dia pela vida. Pelo direito de sobreviver.


 http://www.mncr.org.br/box_2/noticias-regionais/dia-nacional-de-luta-dos-catadores-de-materiais-reciclaveis

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ex-presidente da Urbana diz que catador de recicláveis do RN tem mais acesso a Dilma do que muitos políticos





De Sérgio Pinheiro, ex-presidente da Urbana, sobre a festa de natal dos catadores de recicláveis, onde o natalense Severino Júnior presenteou a presidente Dilma Rousseff com o livro do fotógrafo Canindpe Soares:

Thaisa
Estão de parabéns todos os catadores de materiais recicláveis do Rio Grande do Norte, que lutam de forma exemplar na execução da reciclagem.
Cabe aos novos prefeitos a visão de como incluir as cooperativas e as associações de catadores já organizadas, aproveitando todos os benefícios legais (basta ler as Leis 11.455/2007 e 12.305/2010) de contratação dos mesmos para executarem a coleta seletiva e com isso viabilizar recursos não onerosos para seus municípios (que hoje são muitos) para a área de manejo de resíduos sólidos.
Os prefeitos precisam qualificar as equipes de trabalho. Por exemplo: desde 2010 não é responsabilidade dos municípios coletar pneus, pilhas e baterias, eletro eletrônicos e lâmpadas. Nem mesmo Natal se desonerou dessa obrigação.
Mesmo pouco divulgado e com todos os problemas enfrentados pelos catadores, na prestação do serviço Natal é uma referência nacional e Severino é um dos grandes responsáveis pela continuidade da existência das cooperativas ao longo dos altos e baixos das administrações municipais de 1999 até hoje.

Severino (como é conhecido nacional e internacionalmente) Júnior (como é conhecido aqui na paróquia) é um dos grandes líderes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis.
O conheci em 1999 no lixão de Cidade Nova, tentando organizar a primeira associação de catadores.
É uma figura de grande articulação que não tem o devido reconhecimento da nossa classe política, até porque ele tem mais acesso ao Planalto do que a grande maioria dos políticos do RN.
Poucos sabem da sua amizade com o ex-presidente Lula e com a própria Dilma.
Tenho certeza que a presidente não poderia ganhar melhor presente.
Canindé é pura competência em tudo que faz.
Fica o desafio para Canindé, de fotografar o tema do encontro de Dilma realizado hoje: “CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA”.
Deve sair algo interessante.
Sérgio Pinheiro

 http://www.thaisagalvao.com.br/2012/12/21/ex-presidente-da-urbana-diz-que-catador-de-reciclaveis-do-rn-tem-mais-acesso-a-dilma-do-que-muitos-politicos/

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

EXPOCATADORES 2012 É UM SUCESSO






 
Neymar é recebido pelos catadores em ação do Guaraná Antarctica

Na tarde do primeiro dia da Expo Catadores 2012 o jogador Neymar Jr. participou de uma ação no estande do Guaraná Antarctica que reforçou o lançamento da primeira garrafa PET feita com PET 100% reciclada. Garoto propaganda da marca, o jogador teve o papel de inserir os participantes da feira no novo projeto, cujo objetivo é fomentar o aumento de reciclagem de garrafas PET no Brasil.
Hoje o Brasil recicla apenas 57% de garrafas PET e a campanha também pretende levar a mensagem da importância que os catadores e as cooperativas têm na preservação do meio ambiente.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Expocatadores 2012 reunirá Ministério Público de todo o Brasil

 
 
Encontro promoverá articulação, troca de experiências e acumulação de forças dos promotores, procuradores de justiça e catadores de materiais recicláveis na busca de melhores condições de trabalho.
 
Com o objetivo de promover um debate sobre a garantia da justiça social e econômica dos catadores de materiais recicláveis, assim como garantir o seus postos de trabalho mais dignos sem exploração infantil com o devido reconhecimento da profissão de catadores de materiais recicláveis, acontecerá um encontro de membros do Ministério Público Brasileiro e catadores, durante o Expocatadores 2012, no dia 29/11, das 14 às 18 horas, no Pavilhão Amarelo da Expocenter Norte.
 
O encontro promoverá a busca de estratégias de emancipação social e econômica dos catadores que ainda trabalham em lixões, os quais devem ser desativados em 2014. Aliado a isso, tem-se como meta do Estado Brasileiro a erradicação das piores formas de trabalho infantil até o ano de 2015 e, dentre as piores formas, os filhos e as filhas dos catadores de materiais recicláveis são os mais expostos, como coleta de lixo (atividade insalubre), exploração sexual, trabalho infantil doméstico e tráfico de drogas.
 
Segundo Alex Cardoso, catador da coordenação Nacional do MNCR, o Ministério Público tem desempenhado papel de relevância no combate ao trabalho infantil bem como de apoio aos grupos vulneráveis (trabalho em situação degradante dos catadores).
 Serviço:
Data: 29/11, das 14 às 18 horas.
Local: Expocatadores 2012
Endereço: Pavilhão Amarelo – Expocenter Norte (Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo – SP CEP 02068-000)
Inscrições:  http://www.expocatadores.com.br/servicos/inscricoes/
 
 
 http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=98172:-expocatadores-2012-reunira-ministerio-publico-de-todo-o-brasil&catid=50:cat-demais&Itemid=331

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Cadela faz 'plantão' por dono que é catador de materiais recicláveis em frente a centro de tratamento



A amizade entre uma cadela e um morador de rua de Salvador chama a atenção de funcionários de um centro público para tratamento de viciados em álcool.

A vira-lata Nina faz "plantão" em frente ao Centro de Acolhimento e Tratamento de Alcoolistas desde que seu dono, o catador de material reciclável Renato Mário dos Santos, 43, foi internado para passar por reabilitação no local, em 1º de julho.

A cadela acompanha Santos há cerca de dois anos. Quando o catador a conheceu, era ela quem precisava de ajuda. Estava ferida, subnutrida e sangrava após uma cirurgia de castração malfeita. Santos conta que cuidou da vira-lata como se fosse uma filha.

Agora, parece que Nina procura retribuir os cuidados do amigo. A enfermeira principal do centro, Cléa Guimarães, afirma que, com a presença da cadela, Santos e seu companheiro, o também catador Jorge Luís Santos, 28, estão respondendo melhor ao tratamento contra o vício.

"Os dois pensavam em abandonar o tratamento, mas com a aproximação de Nina estão mais suscetíveis à reabilitação", diz.

Santos afirma ter começado a beber há pouco mais de um ano, quando passou a trabalhar como catador na capital baiana. "Ganhava cerca de R$ 30 por dia e gastava tudo com bebidas", diz.

Ele conta que saiu de São Paulo para curtir o Carnaval em 2010 e não conseguiu voltar após perder o dinheiro num assalto. Desde então, não fala com os irmãos. Agora, tem planos de largar o vício e construir uma família ao lado de Jorge e, é claro, de Nina.

 http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=25118

Lei ‘fecha o cerco’ para prefeitos e candidatos que não tratarem de lixo

A partir de agosto de 2014, serão proibidos os lixões a céu aberto no Brasil (Foto: Marcello Casal/Abr)
Com a proximidade das eleições municipais, discussões sobre coleta seletiva, destino do lixo, reciclagem e consumo consciente figuram entre os temas centrais dos debates entre candidatos, mas, muitas vezes, nada sai do papel. O que pouco se sabe, porém, é que até 2014 promessas não deverão ser apenas isso: daqui a dois anos todos os lixões a céu aberto deverão ser transformados em aterro sanitário. O depósito de resíduos sólidos nesses locais deve ficar restrito a objetos e rejeitos que não tenham mais utilidade.

Com isso, será penalizado o administrador público que deposite em aterros os rejeitos que ainda possam ser reutilizados – seja para compostagem, no caso de lixo orgânico, seja de reciclagem, no caso de materiais de composição reutilizável. Prefeitos e candidatos, portanto, terão o “cerco fechado” com a obrigatoriedade do destino correto. E quanto aos cidadãos e às empresas, corresponsáveis pela questão, restam a prática e a consciência de consumo.

“Um dos dramas do Brasil é que quase todos os aterros sanitários acabaram como lixões. Quase todos por descontinuidade, por desconhecimento ou mesmo por contradições. A maior parte desses locais que poderia ser utilizado de maneira correta do destino do lixo, não fazem”, afirma o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães.

A Lei 12.305, conhecida como Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010, traça objetivos e números para que todos os municípios se adaptem a uma outra gestão de resíduos, diferente desta que se aplica atualmente. De um lado está o poder público, oferecendo serviços suficientes de coleta e destino corretos dos resíduos, além de aplicar e trabalhar o tema da consciência ambiental e de consumo. E, de outro, os cidadãos, participantes e favorecidos de toda a mudança de política ambiental, de saúde e de tantos outros temas que se relacionam com a questão.

2 de agosto foi o último dia para que estados e municípios interessados em investimentos do governo federal na área de resíduos sólidos entregassem ao Ministério do Meio Ambiente um plano de gestão para resíduos sólidos. Havia a possibilidade também de que as prefeituras que fazem parte de consórcios intermunicipais pudessem, em conjunto, elaborar um plano de gestão de resíduos sólidos. Segundo o ministério, 488 municípios receberam recursos federais para a elaboração de seus planos.

Segundo o secretário Pedro Wilson, um dos melhores caminhos para o cumprimento da lei que entrará em vigor em 2014 é que os municípios se integrem para a utilização dos aterros sanitários. “Cada município pode procurar outro próximo e fazer uma parceria regional. A solução agora é não estar sozinho”, disse.

“Somando os municípios que acessaram recursos da União e outras iniciativas independentes que nos foram informadas, a estimativa é de que cerca de 50% da população brasileira reside em municípios que estão elaborando ou executando seus planos”, destacou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Estanislau Maria, coordenador do Instituto Akatu para o Consumo Consciente, aposta no sucesso da aplicação da nova lei. Para ele, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos é “ideal e sofisticado, mas, para isso, não pode ter um tempo de adaptação infinito”. “A aplicação dessas condições propostas pela lei significa gasto público. Mas se o prefeito apresentar um bom plano, ele dividirá as responsabilidades, e isso significa que vai gastar menos com lixo”, acredita Maria.

“Essa lei é o início do fechamento do cerco para candidatos e prefeitos que não colaboram com a questão. Agora já não é mais de decisão deles. É lei”, acrescenta. Em 2010, o país gerou 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos – 6,8% a mais que em 2009. Sendo que mais de 40% dessa quantidade vão parar em lixões ou aterros controlados, de acordo com o Centro Multidisciplinar de Estudos em Resíduos Sólidos (CeRSOL) da Universidade de São Paulo (USP).

A consciência e o consumo

O coordenador do Instituto Akatu faz um apelo a todos os envolvidos na cadeia dos resíduos sólidos ao afirmar que o consumo consciente ainda é um dos fatores principais do problema no Brasil. “O consumo e a geração de resíduos estão interligados. A gente precisa de uma educação formal em qualquer nível de governo. Para o consumidor, para as empresas e para os governos reduzirem resíduos, a primeira coisa que deve ser feita é o planejamento do consumo. O consumo, na verdade, é um encadeamento de etapas, é um processo que começa do planejamento de compras e passa pelo desperdício”, pontua.

Nina Orlow, integrante do grupo de trabalho sobre meio ambiente da Rede Nossa São Paulo, acredita que a questão dos resíduos sólidos deve ser indissociável ao consumo. “Não queremos simplesmente tratar do lixo para que ele vá direto para um lugar mais adequado, mas fazer campanhas desde a produção, o consumo, o descarte correto e as possibilidades que esse material oferece”, disse.

Para Nina, um planejamento integrado facilitará a minimização dos gastos de cada município, contudo, deve estar atrelado à realidade local. “Não adianta soluções importadas e pontuais, quando a nossa realidade requer outra abordagem. Para isso, é preciso desenvolver um trabalho que identifique os desafios locais e, ao mesmo tempo, a viabilidade econômica”, afirmou.

A polêmica da incineração

Quando se trata de destino correto para os resíduos sólidos, a discussão sobre processos incineratórios inevitavelmente vira polêmica. Os movimentos de cooperativas de catadores de material reciclável são contrários à incineração, que é a queima do lixo para obtenção de gás ou adubo, argumentando que as queimadas retiram materiais que poderiam ser recolhidos pelos catadores e reaproveitados nos processos de reciclagem. Para Nina Orlow, a incineração deve ser “a última das alternativas, depois de esgotadas todas as outras”, considera. Nina acredita que com a incineração as pessoas terão a falsa de ideia de que não precisarão mais reduzir o consumo.

Pedro Wilson, do MMA, no entanto, é um dos defensores da produção de energia a partir do gás obtido na incineração. “Na Europa eles estão dando preferência para gerar energia, por conta da crise. Mas no Brasil podemos também trabalhar para geração de energia com incineração dos resídios sólidos ou trabalhando a ideia de produção de gas com a biomassa obtida”, con

Mais de 90% dos municípios podem ficar sem recursos federais para saneamento

Brasília – A um dia do prazo final definido pela Lei 12.305/2010, menos de 10% dos municípios brasileiros entregaram o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, prevendo formas de manejo do lixo em cada cidade. A partir de amanhã (2), os repasses de recursos federais para as áreas de saneamento e limpeza urbana serão suspensos para as cidades que não apresentarem o plano.
A obrigatoriedade está prevista na lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos em 2010. Apesar do prazo de dois anos, apenas as prefeituras de 400 cidades e os governos de nove estados e do Distrito Federal conseguiram entregar o planejamento.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, do total de planos entregues até hoje, 291 já foram aprovados e contratados. Neste total, estão incluídos os planos estaduais que foram concluídos pelos governos de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Mato Grosso, Sergipe, da Bahia, de Santa Catarina, do Amazonas, de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal.
Com a aprovação e contratação dos planos, o repasse de recursos federais permanece normalizado. Outros 197 planos municipais ainda estão em análise.
Os planos de gestão de resíduos devem incluir, por exemplo, a previsão de audiências públicas com a comunidade local para discutir questões relacionadas ao lixo e a estratégia para a erradicação dos lixões e construção de aterros.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos também obriga a desativação de todos os lixões do país até 2014. Como alguns municípios enfrentam dificuldades na execução dessa norma, justificadas, principalmente, pela falta de recursos e burocracia, o modelo de planos intermunicipais têm sido incorporado por alguns estados que optaram pelo estabelecimento de consórcios entre duas ou mais cidades.
Dados do governo federal apontam que mais da metade dos 5.564 municípios brasileiros do país não dão destinação correta para o lixo.
 http://correiodobrasil.com.br/mais-de-90-dos-municipios-podem-ficar-sem-recursos-federais-para-saneamento/494880/

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

RABECÃO LEVA NOVE HORAS PARA RECOLHER CORPO DE CATADOR DE MATERIAIS RECICLAVÉIS




Um assassinato e uma espera de nove horas até a chegada do carro do Serviço Médico Legal, o "rabecão", para levar o corpo. O tempo tornou a perda mais angustiante para a família de um catador de material reciclável, que foi morto em Vila Velha, na Grande Vitória, na madrugada desta quarta-feira (8). Segundo a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), a demora foi porque apenas dois desses veículos atendem a região e um deles está quebrado. Ao todo, para atender a demanda do Espírito Santo, há 5 veículos. Outros 12 são aguardados para os próximos dias.
A demora do rabecão nesta madrugada não foi um caso isolado e, em muitas situações, os carros de funerárias são os que recolhem os corpos, segundo os próprios estabelecimentos. De acordo com a família da vítima, o homem era usuário de drogas, já tinha passagem pela polícia e foi morto dentro da própria casa, no bairro Barramares.
Sobre o caso, o delegado Guilherme Daré, da SPTC, explicou que o conserto do veículo que está quebrado, que atende a região Metropolitana, já está sendo feito. “Acredito que foi por esse motivo que houve a demora, mas o conserto já está sendo feito, assim como o do veículo que fica em Cachoeiro de Itapemirim, que também está quebrado”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, outros 12 rabecões já estão providenciados para atenderem o estado e chegam neste segundo semestre do ano. “Com os cinco que nós temos, sendo um em Cachoeiro, um em Linhares, um em Colatina e dois em Vitória, dá para atender adequadamente, mesmo que às vezes haja alguma demora. Agora, com esses novos, o atendimento vai ficar melhor, sendo que cinco deles ficarão apenas na Grande Vitória”, explicou.

http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/08/familia-espera-9h-por-rabecao-e-es-promete-aumentar-frota.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ex-presidente se encontra com Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis

O ex-presidente recebeu nesta quarta-feira (1), no Instituto Lula, representantes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Fundado há 10 anos, o movimento congrega 65 mil catadores no Brasil e tem articulação com outros movimentos internacionais. O MNCR trabalha pela organização da classe dos catadores, que soma cerca de 800 mil pessoas no país. Na pauta de reivindicações dos catadores, está a implantação da coleta seletiva, políticas públicas para os resíduos sólidos, cadastramento dos catadores que trabalham em lixões e a contratação de cooperativas para separação de recicláveis. A proposta é trabalhar pelo desenvolvimento sustentável, levando em conta o papel dos catadores.
Entre as principais críticas dos catadores, está o estímulo a uso de incineradores pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Temos usinas que estão saindo da Europa e vindo para o Brasil, trazendo tecnologias já sucateadas lá fora”, disse Roberto Rocha, da articulação nacional do movimento. “A incineração, além dos problemas ambientais, vai acabar com toda uma cadeia produtiva de reciclagem, que não envolve apenas os catadores, mas muitas outras pessoas”. Marilza Aparecida de Lima, de Curitiba, completa: “não precisa da incineração, tem outras tecnologias, até mais baratas e que os catadores têm condição de dominar”.
Lula ouviu reivindicações do movimento, incentivou os catadores a prosseguirem na pauta com o diálogo com os governos. “Vocês têm uma grande vantagem, o governo federal é aliado de vocês, muitos prefeitos são aliados de vocês”. Lula lembrou ainda que o momento é de oportunidades. “Como o Brasil não tinha nada, está tudo por construir, é hora de vocês participarem nessa construção”.
Os catadores concordaram que o momento é importante. “Estamos num momento crucial. Pela lei, todos os lixões do Brasil precisam acabar até 2014. Os fabricantes serão responsáveis pelo destino das embalagens que produzem. Ou as prefeituras fazem com a gente, ou com grandes empresas da iniciativa privada”, explica Roberto. “Não queremos assistencialismo. Queremos receber pelos nossos serviços”, resume.


 http://www.institutolula.org/2012/08/ex-presidente-se-encontra-com-movimento-nacional-de-catadores-de-materiais-reciclaveis/#.UBpSbKCjsW8

sábado, 7 de julho de 2012

Quando a arte e o lixo se misturam


O artista Thiago Mundano, grafiteiro paulista, para fazer a sua arte nos viadutos da cidade de São Paulo precisava pedir permissão não para a prefeitura, mas para os catadores de lixo reciclável que fazem dos muitos viadutos espalhados pela cidade a sua morada.
Com isso Mundano, além de decorar os viadutos passou a pintar as carroças dos catadores de papel fazendo a sua arte ganhar movimento.

Depois de pintar mais de 159 carroças pelo mundo afora, o grafiteiro resolveu fazer um chamado coletivo e criou o Pimp My Carroça, uma alusão ao programa Pimp My Ride da MTV.
O Pimp My Carroça trata-se de uma ação social, que irá começar em São Paulo no dia 3 de junho e, posteriormente, em outras cidades. Em cada cidade 50 carroças passarão por uma reforma e receberão uma pintura especial feita por artistas renomados.
Além disso, todas as carroças ganharão equipamentos de segurança, como retrovisor e cordas para amarrar o material.

Enquanto, os artistas dão um trato nas carroças os catadores passarão por exames médicos, receberão luvas para trabalho e camiseta do projeto e ganharão um lanche especial.
Para viabilizar o projeto Mundano associou-se ao site Catarse e recebeu doações de 790 usuários, totalizando R$ 56.930,00. Todo o dinheiro será usado para a execução do projeto. As doações em dinheiro já se encerraram, mas você ainda pode ajudar doando material como spray, retrovisores, cordas, tecido e etc.
Mundano pretende ainda conseguir atendimento gratuito para os cães que acompanham os catadores pelas ruas da cidade.

 Além de dar vida nova às carroças e melhorar a imagem desses trabalhadores, o projeto Pimp My Carroça pretende tornar os catadores de lixo reciclável visíveis para a sociedade e conscientizar da importância do trabalho deles para o meio ambiente recolhendo toneladas de lixo das ruas.
Fonte: Jornal Estado de Minas

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Internet reúne dados sobre reciclagem e ajuda gestão de cooperativas de catadores

Trabalhadores contribuíram com informações e experiências para construção do sistema, que utiliza softwares livres

 De acordo com projeção do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), se todo o potencial de reciclagem do Brasil fosse explorado, haveria um ganho em torno de R$ 8 bilhões por ano. Parte desse trabalho, que ainda é de formiguinha, é feita pelos catadores, reunidos ou não em cooperativas nos grandes centros.

O coordenador do Movimento Nacional dos Catadores de material Reciclável (MNCR) em Minas, Luiz Henrique da Silva, diz que, embora o reconhecimento da sociedade em relação a esses trabalhadores tenha avançado muito, ainda faltam informações para quantificar a economia que eles significam para os cofres públicos.

Para organizar informações tão preciosas, foi criado o projeto Reciclar em Rede, que desenvolve uma ferramenta de acesso às informações fornecidas pelas associações e cooperativas de coleta de resíduos sólidos mineiros, um portal de referência para a reciclagem. O Web Map - Reciclar em rede teve início em 2010 e reuniu a organização não governamental Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea), a TI-Geo Geotecnologias e Consultoria Ambiental e o MNCR.

Foi realizado um diagnóstico envolvendo 1.200 catadores de 108 municípios e 110 associações e cooperativas. Segundo Luiz Henrique, que integra a Asmare desde 1991 e foi um dos fundadores do movimento nacional, em 2001, o objetivo é dar visibilidade de forma organizada e permitir a utilização em várias cooperativas e instituições que reúnem os catadores.

O objetivo é implantar a tecnologia de rede, desenvolvida no contato com as associações e cooperativas, e oferecer uma ferramenta computacional de monitoramento e gestão das informações. Um mapa interativo do Estado de Minas Gerais será alimentado com informações geradas no cotidiano de trabalho das instituições.

O portal vai aumentar também a capacidade de comunicação entre os catadores, fomentando a criação de consórcios e grupos de gestão coletiva. Outras ferramentas serão desenvolvidas na segunda etapa, que consiste na apropriação da ferramenta pelas cooperativas e associações de coleta de resíduos sólidos. A cada ferramenta implementada, as redes sociais serão utilizadas para que todos os envolvidos possam contribuir.

Luciano Marcos Silva, diretor presidente do Insea, lembra que a reciclagem gera a economia de bilhões de litros de água utilizada na indústria, reduz a extração de matéria-prima e de energia, além de contribuir para o equilíbrio ambiental das cidades e a preservação dos mananciais. “Neste sentido, o banco de dados busca sistematizar a contribuição fundamental desses atores sociais e trabalhadores, valorizando suas iniciativas e contribuindo para superação dos problemas que vivenciam no seu processo organizativo”, explica.

Criado em 2001, o Insea desenvolve também ações de geração de trabalho e renda, oferecendo cursos e apoio aos catadores e associações. O projeto, que está na fase de teste e utiliza softwares livres nacionais, contou com o apoio da Fundação Banco do Brasil através do Projeto Cataforte e das prefeituras municipais que realizam trabalho com catadores. Na segunda etapa, qualquer cidadão poderá acessar os dados da reciclagem em Minas Gerais.

Impacto
De todo o lixo produzido no Brasil, cerca de 40% são compostos por material orgânico e o restante, cerca de 60%, por produtos cujos componentes têm potencial para serem reciclados ou reutilizados. Em algumas situações, a reciclagem atinge percentuais elevados, como no caso das latas de alumínio (98%) e das garrafas PET (57,1%). Do total de lixo não-orgânico, de 25% a 30% são reciclados.

Em Belo Horizonte, dez organizações de catadores, que reúnem 535 trabalhadores, retiram das ruas 1.200 toneladas de material/mês (números de abril). O número corresponde ao total comercializado, ou seja, o que realmente foi reaproveitado. Cerca de 40% do que é retirado das ruas não pode ser reciclado e é enviado ao aterro, segundo Luiz Henrique.

Esse número corresponde a apenas 1% do total recolhido por mês pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) na capital, que inclui o entulho e o lixo orgânico. “O projeto pode ajudar a promover um reconhecimento de que esses trabalhadores devem receber uma remuneração pelas prefeituras. O poder público tem uma tendência de colocar as cooperativas para se relacionarem com o setor de assistência social, mas não queremos assistencialismo”, define o diretor do MNCR.

 Ele explica que, há alguns anos, não havia a jurisprudência para viabilizar o pagamento por esse serviço, uma vez que todas as contratações teriam que ser feitas por meio de licitação. “As leis 11.445, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; e a lei 12.305, que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, permitem a prestação de serviços de coleta seletiva por meio de consórcios. Hoje, temos alguns convênios, mas que não nos dão garantia de continuidade”, relata Luiz Henrique.

O MNCR defende que sejam firmados contratos, para permitir estabilidade mesmo com as trocas de governo. A assessoria da prefeitura de Belo Horizonte informou, no entanto, que ainda não foram realizadas conversas no sentido de alterar


 http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/rio-mais-20/noticias/2012/07/02/noticias_internas_rio_mais_20,303706/internet-reune-dados-sobre-reciclagem-e-ajuda-gestao-de-cooperativas-de-catadores.shtml

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Coca-Cola Brasil: inovação em prol da sustentabilidade na Rio+20

Coca-Cola Brasil será a fornecedora oficial da conferência. Estande será totalmente construído de materiais reciclados e recicláveis. Empresa instalará geladeiras com CO2 como gás refrigerante no evento.
Fornecedora oficial da Rio +20, a Coca-Cola Brasil irá oferecer quase 200 mil litros de bebida durante a conferência, no Riocentro. Serão mais de 300 mil embalagens do portfólio da empresa, entre águas, sucos e refrigerantes que serão 100% recicladas.
Reforçando seu compromisso com a reciclagem, a empresa terá estande totalmente construído com materiais reciclados e recicláveis na conferência. O piso será em tablado de madeira OSB (Oriented Strand Board) natural. Fardos de latas amassadas irão se transformar em bases para mesas. Os bancos serão de MDF (painel de fibras de madeira) e toda a tinta usada no espaço será à base de água. Ao fim do evento, todos os materiais utilizados no projeto serão destinados a cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
A Coca-Cola Brasil ainda apresenta, na Rio +20, geladeiras com CO2 como gás refrigerante. Ao contrário dos gases HFC, o CO2, que é 100% natural, não agride a camada de ozônio. A busca por tecnologias voltadas para a proteção do meio ambiente não é novidade para a empresa: em 2007, introduziu no mercado brasileiro geladeiras com o EMD (Energy Management Device), dispositivo que reduz o consumo de energia elétrica em cerca de 30%. Já em 2010, passou a usar apenas lâmpadas LED, que têm vida mais longa e consumem cerca de 15% menos eletricidade que lâmpadas fluorescentes. As 100 geladeiras que serão instaladas durante a Rio +20 marcam o início da troca de todos equipamentos de até 250ml na companhia no Brasil que serão trocados até 2015.
Ranking da reciclagem - Para estimular a coleta seletiva na Rio+20, a Coca-Cola Brasil realizará um campeonato de reciclagem durante conferência, via o uso de rede social por aparelho móvel. A empresa disponibilizará 40 postos de coleta no Riocentro, onde as pessoas poderão fazer um check-in pelo foursquare, ao realizar o descarte de materiais recicláveis no local. Ao fim do evento, os campeões de cada ponto, ou seja, os usuários que mais reciclarem nos postos, serão premiados com um kit sustentável.
Contour sustentável - As boas-vindas aos convidados internacionais da Rio +20 já tem a marca da reciclagem. Para saudar os participantes da conferência, a Coca-Cola Brasil instalou na entrada do Aeroporto Antonio Carlos Jobim uma garrafa de quase 6 metros. A peça, criada pela DPZ, é formada por garrafas de 2,5L de bottle-to-bottle – embalagem PET produzida a partir de garrafas PET pós-consumo recicladas. A iluminação é feita por lâmpadas LED, que consomem cerca de 80% menos eletricidade que lâmpadas comuns.
O Sistema Coca-Cola Brasil atua em sete segmentos do setor de bebidas não alcoólicas - águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, isotônicos e lácteos, com uma linha de mais de 150 produtos, entre sabores regulares e versões de baixa caloria. Formado pela Coca-Cola Brasil e 16 grupos fabricantes brasileiros, emprega diretamente 60 mil funcionários, gerando cerca de 600 mil empregos indiretos.
Os investimentos do Sistema Coca-Cola Brasil para 2012 são de R$ 2,8 bilhões. No período 2012 a 2016, o total investido será de R$ 14,1 bilhões, 50% maior do que o montante investido entre 2007 e 2011.
A sustentabilidade é um compromisso da Coca-Cola Brasil e se reflete na forma como a empresa e seus fabricantes lidam com as pessoas e com o meio ambiente. O índice de uso de água da Coca-Cola Brasil, por exemplo, é um dos melhores do mundo: 1,91 litros de água para cada litro de bebida produzido - menos da metade do volume utilizado 13 anos atrás.
Na reciclagem, a Coca-Cola Brasil desenvolveu, através do Instituto Coca-Cola Brasil, um programa chamado "Reciclou, Ganhou" que, desde 1996, colabora para que o País seja um dos mais avançados na reciclagem de materiais. Hoje, 98% das latas de alumínio e 56% das garrafas PET são recicladas. |Sites: www.institutococacolabrasil.com.br e www.cocacolabrasil.com.br.


 http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=206025

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Medidas simples fazem toda a diferença


A coleta seletiva do lixo começa dentro de casa, diminuindo os impactos ambientais.

 No Dia do Meio Ambiente , cada um de nós deve refletir sobre o futuro do planeta.O que você tem feito para diminuir os impactos ambientais?  Medidas simples fazem toda diferença, como por exemplo, a coleta seletiva dentro de casa veja como é fácil. Confira a reportagem
 
 

 http://in360.globo.com/rn/noticias.php?id=10563