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domingo, 28 de agosto de 2011

Cientista transforma plástico em óleo e gasolina







Você já pensou se pudesse fazer mais e melhor com o plástico da sacolinha do supermercado, do brinquedo velho e da tampinha de garrafa que você joga fora? E se eu lhe dissesse que é possível fazer óleo e gasolina em casa a partir disso, você gostaria da idéia? Ajudar a natureza e ainda economizar, no Japão isso já é possível.

Akinori Ito, um cientista japonês começou a se questionar sobre a quantidade de lixo que o Japão produzia e o que fazia com ele, assim como outros países que despejam o lixo de qualquer maneira. A partir daí ele começou a pensar no que poderia fazer para melhorar o mundo e como fazê-lo.

Pensando assim ele criou uma máquina que consegue transformar plástico em óleo novamente. Esse óleo pode ser queimado da maneira que sai da máquina ou refinado para ser transformado em derivados como gasolina, diesel e querosene.
O processo de transformação acontece com o plástico sendo colocado em uma máquina com interior pressurizado, onde ele é aquecido, começa a derreter até se tornar líquido. Depois de o líquido ferver, o gás sai através de uma tubulação, entra em um reservatório com água onde é resfriado e se torna óleo, ficando separado da água.



cada quilo de plástico colocado na máquina, cerca de um litro será conseguido em óleo. Esse processo consome o equivalente a 1 kW de energia e segundo Ito, com esse processo é possível reduzir em até 80% a emissão de CO² na atmosfera.

Com essa máquina é possível reciclar três tipos de plásticos: polipropileno (PP), polietileno (PE) e poliestireno (PS). O polipropileno é utilizado na fabricação de brinquedos, recipientes para alimentos, autopeças como para-choques, entre outros. O polietileno é o plástico encontrado em saquinhos de leite e o poliestireno é a base do que chamamos de Isopor.
Os três tipos de plásticos não liberam materiais tóxicos e não deixam nenhum tipo de resíduo após a transformação, enquanto o metano, o etano e o propano, que são liberados durante o processo, são filtrados pela máquina e desintegrados na água e no carbono.

"Se nós queimarmos o plástico, nós geramos toxinas e uma grande quantidade de CO². Se nós convertemos em óleo, nós diminuímos o montante de CO² e ao mesmo tempo aumentamos a atenção das pessoas sobre o valor do plástico que seria lixo". Atualmente, Ito roda o mundo mostrando como funciona sua invenção em países pobres e a crianças em escolas.

Atualmente a empresa criada por Akinori, a Blest Co., fabrica máquinas em quatro tamanhos, que podem transformar desde 1 kg por ciclo, que cabe em cima de uma mesa, até máquinas de 5, 10, 25 e 50 kg por hora. Além de uma máquina para refino de 20 l ou 50 l e exporta as máquinas para 14 países.

http://carmagazine.uol.com.br/curiosidades/cientista-transforma-plastico-em-oleo-e-gasolina

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Catador Severino Jr. Que é Membro do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis discutiu organização da categoria em Assú



Num evento ocorrido terça-feira última, dia 19, na capela do bairro Lagoa do Ferreiro de Fora, articulado pela Prefeitura do Assú, o membro dirigente do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Severino Lima Júnior, esteve na cidade para um primeiro contato com os catadores de resíduos sólidos do lixão local. Lá, dentre outros assuntos, ele discutiu a necessidade de uma maior organização da categoria para fazer os seus direitos. Em sua explanação aos presentes, Severino Júnior falou sobre o aproveitamento racional do lixo como fonte geradora de emprego e renda. Nossa reportagem também teve oportunidade de dialogar com o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Severino Júnior começa destacando a importância do contato com os catadores de lixo do Assú. Em seguida, falando na condição de representante do poder público assuense, o secretário municipal adjunto de Meio Ambiente, engenheiro agrônomo Reci de Oliveira, também se expressou sobre o encontro realizado terça-feira com os catadores de lixo do Assú, afirmando que, a partir dali, pode ter se originado um novo momento para a questão do lixo da cidade.




http://www.radioprincesadovale.com.br/index.php?ID_PG=inform&id=2961




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CATADORES ORGANIZADOS GANHAM MAIS

Pesquisa da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Fórum Estadual Lixo e Cidadania, ambos de Minas Gerais, revelou a realidade do gerenciamento de resíduos sólidos no Estado, incluindo a participação dos catadores. O objetivo do estudo foi auxiliar políticas públicas para promover a cidadania e a inclusão social dos trabalhadores do setor e a erradicação de lixões.
Foram entrevistados 374 catadores, entre aqueles que atuam em associações ou cooperativas (144), os que trabalham nos lixões (78) e os que coletam individualmente nas ruas (152). Os catadores organizados possuem renda mensal familiar melhor do que os demais: 17.9% recebem entre R$ 601 e R$ 1 mil, e 11,7% recebem acima de R$ 1 mil. O índice cai, respectivamente, para 12,4% e 4,6% entre os catadores de rua, e para 14,1% e 7,7% entre os catadores de lixão.
Um dos itens da pesquisa, entretanto, mostrou que a renda média individual é maior para os catadores de lixão: 25,6% disseram ganhar acima de um salário mínimo. O índice é de 9,9% e de 11,1% para os catadores de rua e para os associados, respectivamente. Mas, analisam os responsáveis pela pesquisa, há vários pontos que indicam que essa sensação de maior renda nos lixões pode ser ilusória. Um dos motivos é o fato de que o catador do lixão trabalha com a família ou subcontrata outras pessoas para trabalhar por ele.
A jornada de trabalho também é mais favorável para os catadores organizados em associações ou cooperativas. Apenas 24,8% deles trabalham mais que oito horas por dia, índice que sobe para 32,1% no caso dos catadores de rua e para 44,8% entre os que atuam em lixões. Outra curiosidade da pesquisa: 66,2% dos catadores associados são mulheres, índice que cai para 30,1% entre catadores de rua e 28,2% entre catadores de lixão.


Escrito por Abralatas